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PAPA FRANCISCO NOMEA O PRIMEIRO CARDEL NEGRO COM DIREITO DE VOTO NA ESCOLHA DO PRÓXIMO PAPA

  • Foto do escritor: TXV
    TXV
  • 29 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de nov. de 2020

Edição TXV(*) - 29/novembro/2020

Wilton Gregory, de 72 anos, é o primeiro bispo afro-americano a participar da consistório. Será direito ao voto na escolha do papa.



O Papa Francisco nomeou neste sábado (28) 13 novos cardeais, onde incluiu, pela primeira vez na história do Vaticano, a posse do primeiro cardeal afro-americano. A decisão garante uma expansão na diversidade de líderes da Igreja Católica responsáveis pela eleição da sucessão do papado.


Os cardeais foram empossados em uma cerimônia conhecida como consistório, que foi consideravelmente reduzida por causa da pandemia de covid-19. Em vez dos habituais milhares, apenas dez convidados por cardeal foram permitidos na Basílica de São Pedro.


Wilton Gregory, de 72 anos, é o primeiro bispo afro-americano a participar da consistório, onde o sacerdote se ajoelha diante do Papa enquanto ele o ordena como cardeal, na Basílica de São Pedro.


A cerimônia do consistório foi consideravelmente reduzida por causa da pandemia de covid-19. Em vez dos habituais milhares, apenas dez convidados por cardeal foram permitidos.


Nove dos 13 cardeais têm menos de 80 anos e são elegíveis, segundo a lei da Igreja, para entrar em um conclave secreto para escolher o próximo papa entre eles, depois que Francisco morrer ou renunciar.


Foi o sétimo consistório de Francisco desde a sua eleição em 2013. Ele já nomeou 57% dos 128 cardeais eleitores, a maioria dos quais compartilha sua visão de uma Igreja mais inclusiva.


Até agora, o papa nomeou 18 cardeais de países que nunca tiveram um, quase todos de países em desenvolvimento. Nesse consistório, Brunei e Ruanda tiveram seus primeiros cardeais.


Embora a Europa ainda tenha a maior parcela de cardeais eleitores, com 41%, esse número caiu em relação aos 52% de 2013, quando Francisco se tornou o primeiro papa latino-americano.


Wilton Gregory também é o primeiro arcebispo negro de Washington. Ele é considerado um homem de diálogo aberto, mas com determinações diretas.


O religioso já se envolveu em questões políticas, criticando abertamente o presidente Donald Trump pela visita surpresa à sua capela, a igreja Saint John, que fica próxima à Casa Branca, um dia depois de ocorrerem episódios de violência policial brutal contra os manifestantes em um protesto antirracista, em junho.


A "igreja dos presidentes", como é chamada, sofreu alguns danos durante o tumulto. Na época, Gregory criticou a visita de Trump, que na opinião do membro do clero, teria sido apenas uma tentativa de "intimidar" os manifestantes, usando a religião como instrumento para isso.


O arcebispo também atua ativamente contra os casos de violência sexual na Igreja, e lidera a Igreja Católica na capital dos EUA. Por esta escolha "muito importante", o Vaticano mostra "seu apoio à comunidade afro-americana", afirma Gregory. "Eu sou sozinho, um indivíduo símbolo".


(*) Com ofluminense



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