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ZÂMBIA: AUTORIDADES FECHAM BARES E RESTAURANTES CHINESES POR “APARTHEID” CONTRA OS ZAMBIANOS

  • Foto do escritor: TXV
    TXV
  • 5 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

RDD(*) - 05/junho/2020


O restaurante AChinese na capital da Zâmbia, Lusaka, foi fechado pelas autoridades na segunda quinzena do mês passado depois de alegadamente negar a entrada de clientes zambianos no local.

As acusações surgiram quando um cliente zambiano foi negado a entrar no restaurante por "ser um estrangeiro". Na sequência do incidente, o administrador municipal dada cidade, o prefeito Miles Sampa, ordenou o fechamento do estabelecimento.


Sampa, acompanhado pelo seu Diretor de Saúde, Edgar Mulwanda, também foi levado a fechar indefinidamente o restaurante chinês Lantian, também por acusado de discriminar os zambianos.


"Os serviços de hospitalidade de propriedade chinesa estão conduzindo os negócios sem documentação adequada ou de forma antiética", disse o administrador da cidade, citado pelo “Lusaka Times”.


No entanto, a TV local Muvi informou que os restaurantes só permitiam a entrada de cidadãos chineses, negando a entrada de negros, supostamente por medo da COVID-19.


Diante desses fatos, Miles Sampa além de repreender fortemente os proprientários chineses, disse que a Câmara Municipal iria aumentar a fiscalização nos restaurantes e outros serviços de hospitalidade especialmente de propriedade desses asiáticos.


Além disso, o adminitrador exortou todos os residentes de Lusaka a denunciar qualquer negócio ou local de comércio que exibisse práticas antiéticas.


"O apartheid terminou há muito tempo em Lusaka, depois que a Zâmbia conquistou a independência em 1964", acrescentou o prefeito.


Estimativa das Nações Unidas divulgada no ano passado indica que vivem na Zãmbia cerca de 80 mil chineses na sequência dos investimentos que a China fez no país africanos nas últimas décadas, construíndo desde aeroportos a delegacias de polícia.


(*) Com agências

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