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TRAFICANTE BRASILEIRO PRESO EM MOÇAMBIQUE PRETENDIA EXPANDIR O “PCC” NO SUL DA ÁFRICA

  • Foto do escritor: TXV
    TXV
  • 14 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

RDD (*)


O narcotraficante brasileiro Gilberto Aparecido dos Santos, de 49 anos, conhecido como "Fuminho", foi preso na segunda-feira (13) em Maputo. A operação teve participação do Itamaraty - Ministéria das Relações Exteriores do Brasil, do Departamento de Justiça dos EUA e do Departamento de Polícia de Moçambique.


Fuminho, já administrava parte do tráfico local de drogas e de armas, em associação com organizações criminosas locais, e planejava controlar o crime no sul da África, nos mesmos moldes que controlou na América do Sul nos últimos dez anos, segundo investigações.


Em entrevista à RFI, o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal de Moçambique, Leonardo Simbina, trouxe mais detalhes sobre a detenção de “Fuminho”. Segundo ele, o narcotraficante brasileiro estava acompanhado de dois “comparsas”, ambos de nacionalidade nigeriana, e não reagiu à prisão.


“Essa detenção foi protagonizada pelos agentes do Serviço de Investigação Criminal de Moçambique, no âmbito do trabalho operativo secreto, visando combater a criminalidade organizada, sobretudo o narcotráfico”, disse Simbina.


“Fuminho” era o braço direito de Marcola, principal líder do grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital), e estava foragido há 21 anos. De acordo com o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal de Moçambique, o narcotraficante chegou a Moçambique em março, onde também cometeu “alguns crimes”.


Em comunicado, a Polícia Federal do Brasil afirmou que Fuminho “era considerado o maior fornecedor de cocaíca a uma facção com atuação em todo o Brasil (o PCC), além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo”.


Já o Ministério da Justiça indica que o narcotraficante atuava em todos os estados brasileiros e no Mercosul, tendo cometido crimes de tráfico de drogas, contra o patrimônio e de financiamento para a fuga de líderes de organizações criminosas. Ele também "supostamente financiaria" um plano de resgate de Marcola, que está preso em Brasília.


Gilberto Aparecido dos Santos deve ser extraditado para o Brasil, onde vai responder pelos seus crimes. As autoridades brasileiras ainda não divulgaram a data da extradição ou outros detalhes desta operação.


(*) Com RFI e UOL

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