BEBÊ DE OITO MESES DE IDADE INFECTADO COM COVID-19 NA UGANDA

RDD(*) - 26/Março/2020

É dado concreto que a maior parte dos casos mortais de coronavírus é de população idosa cujo sistema imunológico é considerado fraco. No entanto, outro grupo de pessoas vulneráveis ​​nesses tempos difíceis são os bebês.

Na África oriental, mais precisamente, na Uganda, um bebê de oito meses está entre os cinco novos casos confirmados de COVID-19, de acordo com informações divulgadas pela imprensa local.

"A criança teve gripe e febre alta antes de ser internada na clínica de emergência de Iganga", disse à TV o, diretor geral de saúde de Uganda, Henry Mwebesa.

O pai do menino de oito meses regressou recentemente do país vizinho, o Quênia, onde acredita-se que o bebê possa ter contraído o vírus.

Uganda tomou medidas graves para impedir a propagação do vírus no país; foi um dos primeiros países africanos a impor restrições de viagem a seu povo e restringiu também a entrada de pessoas provenientes de 16 países que acreditavam ter registrado um alto número de casos de coronavírus, incluindo EUA e Reino Unido.

A ministra da Saúde, Jane Aceng, disse que os viajantes que partes dos países de alta contaminação, ao chegarem devem ficar em quarentena por 14 dias sem nenhum custo para o governo, em suas casas ou em qualquer instalação do governo.

Uganda também foi um dos primeiros países africanos a proibir grandes reuniões públicas, incluindo cultos nas igrejas, pelos próximos 30 dias.

O presidente Yoweri Museveni anunciou recentemente uma proibição de 14 dias ao transporte público, que incluirá os táxis de motocicleta locais. Todos os carros particulares ainda podem estar em uso, mas podem ter três passageiros, incluindo o motorista.

Os mercados poderão operar, no entanto, na semana passada, o presidente anunciou o fechamento de todas as escolas, incluindo universidades, para impedir a disseminação de novos casos na região da África Oriental.

(*)Com agências.