“RACISMO ESTRUTURAL”: 6 PESSOAS ACUSADAS NO BRASIL PELO ASSASSINATO DE UM CLIENTE NEGRO NO CARREFOUR
- TXV
- 11 de dez. de 2020
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TXV(*) – 11/dezembro/2020

A policia pediu a prisão de mais três envolvidos, perfazendo seis, acusados pela agressão e morte de Beto (no detalhe) numa das lojas do carrefour.
A Policia Civil formalizou a acusação de seis pessoas envolvidas na morte do cidadão João Alberto Silveira Freitas, espancado, até sucumbir, por seguranças de uma loja do supermercado Carrefour em Porto Alegre, no dia 19 de novembro.
De acordo com as declarações dadas hoje pela Polícia, os seis foram indiciados por homicídio tipicamente qualificado – motivo torpe, asfixia e recurso que impossibilitou defesa.
Para a Polícia não houve crime de injúria racial contra a vítima, que é negro, mas entende-se que a agressão e morte de Beto inserem-se no âmbito do “racismo estrutural”, qualificado como motivo torpe.
No dia da ocorrência foram presos os dois seguranças – Giovane e Magno - que espancaram Beto. Alguns dias depois Adriana, uma fiscal do supermercado, também foi presa. Hoje, a polícia pediu a prisão dos outros três indiciados.
De acordo com as declarações da Policia Civil, durante o processo de inquérito do caso, 40 pessoas foram ouvidas.
Nominalmente os indiciados são os seguintes:
- Geovane Gaspar de Silva – era agente temporário da Policia Militar e trabalhava como segurança para a empresa que prestava serviço ao Carrefour;
- Magno Braz Borges – era funcionário da empresa de segurança;
- Adriana Alves Dutra – trabalhava na fiscalização da loja e acompanhou toda a agressão de perto sem fazer nada;
- Paulo Francisco da Silva – outro funcionário que acompanhou passivamente toda agressão ao Beto;
- Rafael Rezende e
- Kleiton Silva Santos – terão sido flagrados pela polícia intimidando as pessoas que estavam em torno da cena de agressão, sendo coniventes com os agressores.
(*) Com agências
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