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O MUNDO GRITA "NÃO CONSIGO RESPIRAR": PROTESTOS PELA MORTE DE FLOYD ATRAVESSAM FRONTEIRAS.

  • Foto do escritor: TXV
    TXV
  • 1 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

RDD(*) - 01/junho/2020


A morte de George Floyd, um cidadão negro, por um policial branco, nos Estados Unidos, provocou uma série de protestos também globalmente. Muitos manifestantes não apenas expressaram a sua solidariedade aos afro-americanos, mas também denunciaram o racismo em seus próprios países.


Manifestantes marcharam em Berlim no domingo (31/maio) para protestar contra a morte de George Floyd nas mãos da polícia em Minneapolis. Crédito...Sean Gallup/Getty Images Javier C. HernándezBenjamin Mueller



China e Irã, criticados sobre direitos humanos pelo governo Trump, chamaram o assassinato de Floyd de um símbolo da hipocrisia americana.


Protestos públicos e críticas trovejavam nas ruas de Berlim (Alemanha), Londres (Reino Unido), Paris (França); em Vancouver e na Colúmbia Britânica (Canadá); em Adis Abeba (Etiópia) e iutras capitais da África, América Latina e Oriente Médio.


Artistas desenharam um mural anti-racismo em uma parte sitiada da Síria. Manifestantes libaneses e chilenos ofereceram conselhos sobre proteção contra abusos policiais.


O catalisador da efusão mundial, George Floyd, 46 anos, morreu na semana passada após ter sido algemado e preso ao chão por um policial branco de Minneapolis, que foi acusado de assassinato.


Em Toronto, a chamada de solidariedade aos afro-mericanos fundiu-se a homenagem pela recente morte de Regis Korchinski-Paquet - uma mulher negra de 29 anos que a polícia disse ter caído de sua varanda depois que os policiais chegaram em sua casa em resposta ao que o chefe da polícia da cidade chamou de uma chamada "bastante frenética" sobre um assalto. Um caso ainda nao muito bem esclarecido.


E em Paris, entre os que pediam protestos estava a família de Adama Traoré, um negro de 24 anos que morreu sob custódia em 2016, depois de ter sido atacado pela polícia. “La Vérité Pour Adama” (a verdade sobre Adama), um grupo de defesa liderado pela irmã do Traoré, Assa, disse que a morte de Floyd foi um lembrete arrepiante.


A morte de Floyd incitou protestos em pelo menos 140 cidades norte-americanas e imagens de ataques de policiais contra manifestantes, registradas em diversas ocasiões, se espalharam rapidamente pelo mundo, clamando por ações pacificas.


Em Berlim, milhares de manifestantes protestaram pacificamente diante da Embaixada dos EUA no sábado, alguns carregando cartazes que diziam: "Pare de nos matar". Três jogadores da principal liga de futebol da Alemanha - o atacante inglês Jadon Sancho; o atacante francês Marcus Thuram; e o meio-campista americano Weston McKennie - fizeram gestos de apoio a Floyd durante os jogos do fim de semana.


No centro de Montreal, um protesto no domingo ficou violento depois que a polícia o considerou ilegal. Manifestantes responderam atirando projéteis contra a polícia, que usou gás lacrimogêneo e spray de pimenta.


O chefe da Comissão da União Africana baseada em Addis Abeba, Moussa Faki Mahamat, disse em uma declaração na sexta-feira que a morte de Floyd foi um assassinato, e criticou as "contínuas práticas discriminatórias contra cidadãos negros dos Estados Unidos da América".


A União Européia disse na segunda-feira que espera que "todas as questões" relacionadas aos protestos nos EUA "sejam resolvidas rapidamente e no pleno respeito ao Estado de Direito e aos direitos humanos". Tal linguagem é normalmente usada para desagregações violentas em nações com poucas salvaguardas democráticas ou de direitos humanos.


(*) Com agências


Multidões bloquearam a estrada enquanto as pessoas se reuniam fora da Embaixada dos EUA em Londres no domingo. Crédito...Justin Tallis/Agence France-Presse - Getty Images


Milão (Italia)


Palestina


Os artistas sírios Aziz Asmar e Anis Hamdoun pintaram um mural retratando o George Floyd, na província de Idlib, no noroeste da Síria. Crédito...Omar Haj Kadour/Agence France-Presse - Getty Images


Paciência Evbagharu, centro, vereador da Ala 41 de Toronto, abraçando manifestantes desorientados em frente à Sede da Polícia no sábado. Crédito...Carlos Osorio/Reuters

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