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MOÇAMBIQUE NEGA QUALQUER LIGAÇÃO COM “AFRICANO”, LÍDER DE FACÇÃO CRIMINOSA, PROCURADO NO BRASIL

  • Foto do escritor: TXV
    TXV
  • 18 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

O cidadão Marcos Roberto de Almeida, conhecido por "Tuta" ou “Africano”, procurado pela Justiça brasileira por ser um dos líderes da maior organização criminosa do Brasil, não tem qualquer ligação com o Estado moçambicano, como vem sendo veiculado.

TXV (*) - 18/setembro/2020

O símblo da facção criminosa PCC e a imagem do Tuta ou Africano, que está foragido da justiça brasileira.


O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique (MINEC) desmentiu informações segundo as quais “Tuta” seria, ou teria sido, adido consular moçambicano em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, no Brasil.


No comunicado divulgado na quarta-feira (16 de Setembro), o MINEC esclareceu que Moçambique possui uma missão diplomática e consular em Brasília, capital da República Federal do Brasil e não possui consulado honorário nem em Belo Horizonte, nem em nenhuma parte do mundo.

O documento faz saber que são infundadas as informações segundo as quais Marcos Roberto de Almeida, procurado pela justiça brasileira, seja detentor de um passaporte diplomático moçambicano, já que ele nunca teve qualquer vínculo, direto ou indireto, com o Estado moçambicano.

Ademais, o Ministério em questão disse ter tomado conhecimento do fato pela imprensa.

Desde terça-feira a imprensa já informava que uma operação realizada pelo Ministério Público de São Paulo mostrava que um adido do consulado de Moçambique, em Minas Gerais, é suspeito de comandar uma facção criminosa paulista. E que o sujeito é considerado foragido.

Marcos Roberto de Almeida é apresentado como o principal chefe da facção criminosa, fora da prisão. Ele também é suspeito de preparar atentados para assassinar o promotor responsável pela transferência dos outros chefes para os presídios federais.

“Tuta”, segundo as notícias, seria adido comercial de Moçambique em Minas Gerais e receberia até salário, apesar de não trabalhar no consulado. “O título de adido é simbólico e não tem valor diplomático”, frisou a reportagem ligada à Globo, que constatou a existência de um consulado num endereço que seria de trabalho do tal líder criminoso, mas não havia identificação do país e ninguém atendeu aos telefones ligados ao escritório.

(*) Com agências

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