"RAÇA NEGRA" JÁ COROOU ANGOLA, NIGÉRIA, MOÇAMBIQUE E CABO VERDE

O prêmio Troféu Raça Negra é atribuído anualmente desde 2000 para enaltecer iniciativas, ações, trajetórias e realizações de pessoas que contribuem para valorização da raça negra tanto no Brasil como fora dele. No decorrer das 17 edições que foram realizadas, muitas figuras de relevância africanas foram coroadas.

RDD 19/novembro/2019

Agostinho Neto (Angola), Wole Soyinka (Nigéria), Graça Machel (Moçambique) e Bispo Afonso Nunes (Angola).

Em 2018 a estatueta coube a Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo Verde. Em 2016, o prêmio foi atribuído ao empresário angolano Antônio Mosquito. Em 2015, Wole Soyinka – Escritor Nigeriano e Prêmio Nobel de Literatura foi a pessoa coroada. Um ano antes, São Paulo recebeu Graça Machel, a viúva de Nelson Mandela; foi pra ela o Troféu Raça Negra de 2014.

A cerimônia realizada no Memorial da América Latina, em 2013, cujo destaque foi o ex-senador norte-americano, reverendo Jesse Jackson, premiou a diversidade e a inclusão com a presença de autoridades africanas vindas da Guiné, Angola, de Moçambique e Cabo Verde. Neste no Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, foi postumamente premiado. Na cerimónia de entrega do prémio esteve presente Maria Eugénia Neto, a viúva, e a filha Irene Neto.

Em 2012 o Troféu foi atribuído ao bispo angolano Dom Afonso Nunes, líder espiritual da Igreja Tocoista. Neste ano, importa salientar, que a figura homenageada foi Martin Luther King Jr., um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Sua filha Bernice King recebeu o prêmio póstumo.

Há 19 anos que mereceu a atribuição da estatueta foi angolana Ana Paula dos Santos, esposa do então presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. A escolha tinha recaído na primeira-dama angolana pelo reconhecimento das iniciativas de apoio às necessidades nacionais da mulher rural e do seu desenvolvimento, e da saúde materno-infantil.